... em realidade de dormir, mas na verdade é só desculpa para não fazer o que devia que é trabalhar e prestar contas à gente que me paga. Ninguém disse que a vida era justa ou que era fácil, bolas mas parece que de vez em quando sai uma vontade tão grande do corpo... brrr. Como andamos? Bem, mal, sei lá, nim. Sonhos que aparecem em redor de assuntos que são os que são, evidente que temos que aceitar que anda a digerir mas não sei. A verdade é que o "não saber" me deixa numa posição "neutral" não sei, nem porquê, nem quero saber ou não quero agora esforçar-me por saber. Vida esta que por vezes nos deixa apenas a olhar o futuro sem medo e sem remorso.
Quero fazer planos, mas de facto apenas estou a ver os barcos passar. É mau isso? Não, enquanto não se caminha, temos tempo para pensar como queremos caminhar, e o meu pensar sai assim, em palavrinhas alinhadas atrás uma da outra, em pequenos textos mais entusiasmantes que outros, e para libertar o que se vai misturando cá dentro.
Sinto falta de tudo o que não tenho, há muito tempo lembro-me de ter deixado essa frase nalgum lado. Sinto falta do que não tenho é por vezes o resumo de um ser humano e da sua capacidade de sentir ambição e de sentir insatisfação. Sentir falta do que não tenho parece-me uma coisa tão romântica para dizer, portanto digo-o, sinto falta do que não tenho.
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