segunda-feira, 24 de junho de 2013

It is...

... always better to say what you want than to regret it later. Parece que afinal os pensamentos que vou dizendo que não penso e os sentimentos que vou dizendo que não tenho saem recorrentes, passagem de olhos rápida pelo blog e vê-se que ai está.
O facto de dizer-lo significa apenas que ou ando muito esquecido ou ando muito longe daquilo que escrevo. Seria mais normal a segunda que a primeira já que raramente volto a revisar aquilo que escrevo. Sai da alma, da cabeça, donde seja e aqui fica, postado no ar, para o que der e vier. Que acontece, às vezes perde todo o significado, outras volta a ter todo o significado. Faço-o de modo a libertar a corrente de coisas que quero dizer e pelo caminho sempre encontro desculpas para não fazer e para adiar o que realmente era certo para mim, escrever palavras com palavras, senão com sentido para os outros, apenas para mim, e isso vou dizendo eu que não alcança para pagar o almocinho e o jantarinho e as fériazinhas e todas essas inhas coisas que sabem tão bem até ao menos materialista de todos, longe de mim ser assim tão despegado.4

Sinto em mim a calma inexistente de um ser que quer descobrir o que vêm depois de amanhã, o futuro, gostava de um dia saber-lo para poder antecipar a felicidade de o viver. Assim é a vida de quem pelos vistos não se conseguem fixar no presente par saber o que de bom tem e continua a olhar para lá, para os tais castelos de nuvens construídos na água, gostei desta efemeridade escrita ontem.

Coisas que a mente consegue construir perante uma realidade, como uns cabelos de uma cor e afinal de outra, como uma pele branca no lugar de uma pele morena. Por vezes imaginamos que felizes e apaixonados e afinal apenas resignados ao que temos, e como distinguir o que temos daquilo que fabrica a nossa ilusão? Nunca o sei dizer, e por vezes apenas fica a pergunta, o que estou eu a fazer, ou será que este caminho por onde sigo é o que gostaria de seguir? De certo todos se perguntam igual, de certo todos duvidam das suas escolhas, quem não duvida nunca se dará conta dos erros que comete, ou pelo menos vive sem se dar conta da possibilidade de errar.

Muitas vezes penso em tudo o que fiz de errado, parece que vêm associado a um sentimento de incapacidade de resolver alguns assuntos ou sentimentos, essa incapacidade ou dificuldade em fazê-lo por vezes impede um de prosseguir.

Por vezes...

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