domingo, 7 de novembro de 2010

Ontem...

.... sai do trabalho e enquanto me torturava mentalmente acerca das impossibilidades de me dividir em 3 e tomar conta de todo o trabalho que ocorre na obra da qual eu sou responsável, ou lá o que quer que seja que eu sou nesta empresa, dizem eles big project manager, digou eu big project's disaster manager e equanto virava e revirava o meu pequeno suzuky jimny azul nas ruas desta pequena e caótica cidade quando de súbito me vejo deparado com um tipo, possivelmente estrangeiro a julgar pela cor e roupa, a pedalar pela mesma rua a que eu estava a chegar, no seu monociclo. A tristeza e frustração continuaram em mim, mas fui obrigado a levar um sorriso até a casa devido a este senhor que denotava capacidades circenses ao conduzir tal coisa por uma estrada bastante esburacada.
Por vezes vejo-me tão triste e tão sem vontade de ficar aqui, ou nalgum lado, de ter pessoas em meu redor pedindo, exigindo, querendo atenção que eu não quero dar, que eu não tenho para dar. Preocupo-me demais com tudo e julgo que todos merecem igual atenção e igual tratamento e igual dedicação da minha parte e acabou por deixar nesse limbo algumas pessoas que importam mais. Sinto saudades, falta das pessoas que gosto. Esta semana surgiu ainda mais forte. E eu aqui, Luanda, sem saber o que sinto, o que quero, o que fazer porque as coisas não correm bem e o esforço de semanas demora 15 minutos a destruir. e eu não sei, e o titulo deste post hoje talvez apenas surja no fim, eu não sei, não sei quem me gosta, quem me ama, quem me quer, que me admira, quem me detesta, quem me telefona sem segundas intenções, quem me fará feliz. Eu simplesmente não sei...

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